Falando de música
Publicado em 8 de julho de 2010
Vamos pensar um pouco em música, quem realmente gosta do que é chamado de funk carioca? O que este tipo de música representa, e ou trás para a gente, o que tais músicas, letras e melodias representam para a cultura do país, a meu ver NADA! Isso mesmo caro amigo nada, a não ser a deturpação dos valores que aprendemos a respeitar, é à volta da banalização da mulher, Arnaldo Jabour já teceu suas teorias a respeito de tal banalização, mas agora ela é acompanhada pela exploração da sexualidade e de tabus que hoje não representam mais nada a tais seres que exploram sua sexualidade em busca de uma fama que só é mantida através de programas exploratórios também e sensacionalistas, o que gera um ciclo perpétuo de auto-exploração onde ambos buscam o reconhecimento da mídia e da população desviando sua atenção do real objetivo da cultura, que é enriquecer um país. Tome os exemplos de Zé Ramalho, Elba Ramalho, Chitãozinho e Chororó e Roberto e Erasmo Carlos, engenheiros do Hawaii, nenhum de nós, Gabriel pensador e Marcelo D2, entre outros que se preocupam com o que suas letras vão passar para cada ouvinte e como usá-la como uma ferramenta de questionamento ao mesmo tempo em que nos entretém fazendo pensar que não há nenhuma subjetividade em seu contexto, “não é belo todo e qualquer mistério? O maior segredo é não haver mistério algum” – Renato Russo.
Existem no Brasil, bem como no mundo diversos tipos de gêneros musicais, e existem para cada gênero um público consumidor característico, punks, metaleiros e emos são exemplos do rock, sambistas pagodeiros e de raiz, dentro do samba, rappers e mcs dentro do rap, sertanejos, forrozeiros, e agora os funkeiros, dentro exclusivamente do funk carioca. Sem generalização tem funkeiros que prezam o que cantam e tentam passar uma mensagem com suas letras, e tem aqueles aventureiros que querem explorar o mercado saturado da sexualidade musical expondo nossas crianças e adolescentes ao sexo e à violência, da mesma forma que a televisão, mas para a televisão foi criado o sistema etário que indica quais programas são indicados para quais faixas etárias permitindo um pequeno controle sobre o que tais jovens assistem na internet também já tem filtros de conteúdos que permitem um controle sobre o que é acessado por quem, mas e nas rádios e as músicas que incitam a sexualidade de “novinhas”, que dizem que o bom é “ir ao baile sem calcinha” e “para ver o negão”, ou os tais “proibidão” que fazem claramente uma apologia ao crime organizado carioca e paulista, bem não julgo quem gosta de tais músicas, pois as que eu gosto a maioria das pessoas também não gostam, mas quando ouço tais “podreiras” nas rádios ou vejo tais artistas na TV, me dá uma saudade do Claudinho e buchecha.