Capitalismo, Socialismo, outros "ismos" e velhas guerras.
Como Viver num admiravel mundo Velho!
O que é viver, viver é tomar decisões, uma após a outra, visando sempre o melhor, o aprimoramento pessoal, coletivo ou nos dias de hoje profissional, termos nossas crenças em nós é fundamental, pensar antes de dizer, fazer antes de aparecer aplicar normas de conduta éticas, e mensurada, tudo faz diferença na busca pela felicidade, mas gosto de pensar em ir além e buscar também a paz de espírito.
Lutar conscientemente pelo que se acredita poder escolher as próprias guerras, matar por amor, ou por Deus, me parece tão insano que nem consigo imaginar como pessoas podem tomar esta decisão, quem pode decidir o que está certo e o que esta errado, são várias variáveis a serem consideradas antes de se tomar uma decisão destas.
O capitalismo, o socialismo ou o nazismo, o imperialismo, o fascismo, são apenas termos criados por nós para o estabelecimento de parâmetros morais e étnicos e éticos sobre os quais serão traçados os nossos valores éticos, a história da humanidade não deve ser descartada e sim servir de base para as decisões políticas e humanísticas que possamos vira tomar, em 1943, conhecemos um dos inimigos da humanidade, mas o que ele fez de tão monstruoso foi embasar suas decisões na crise que assolava seu país há anos e mostrar uma solução monstruosa que só foi aceita não por que fizesse sentido, mas por que as maiorias das pessoas nativas de seu país viram ali a possibilidade de uma estabilidade econômica. Não há e nunca haverá justificativa para os atos de Hitler, mas não podemos nos permitir esquecer o que ele fez!
2ª. Grande Guerra e suas torturas
Por isso escolhi prestar esta homenagem à memória dos que morreram nas câmaras de gás, daqueles que foram violados e torturados, daqueles que foram salvos daqueles que sobreviveram, para que não esqueçamos os pecados cometidos contra a humanidade, para que não recorramos ao mesmo erro ao apontar inimigos do estado, para que ao fazermos justiça, possamos dizer com clareza quem é o inimigo.
O Comandante das Forças aliadas na segunda guerra mundial, (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, etc.), General Dwight D. Eisenhower encontrou as vítimas dos campos de concentração, ordenou que fosse feito o maior número possível de fotos, e fez com que os alemães das cidades vizinhas fossem guiados até aqueles campos e até mesmo enterrassem os mortos. O motivo, ele assim explanou: 'Que se tenha o máximo de documentação - façam filmes - gravem testemunhos - porque, em algum ponto ao longo da história, algum idiota se erguerá e dirá que isto nunca aconteceu'.
'Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam'. (Edmund Burke).
Ainda há aqueles que negam o holocausto sofrido pelos judeus na Alemanha de Hitler, ainda há aqueles que negam os números oficiais de mortos de 6 milhões de judeus, dizendo que foram pouco mais de 200.000, ainda há aqueles que mesmo este numero negam e dizem que as câmaras de gás eram utilizadas para desinfetar e não matar os judeus, e ainda hoje haverá alguém aplaudindo a iniciativa hitlerista e ariana de um expurgo genético das raças menos qualificadas a reinar sobre o mundo.
Ainda andam pela face do mundo pessoas que olham para as imagens acima e acreditam tratar-se de um filme de uma novela de um romance, e que nada disso pode ter ocorrido como dito acima. Aqueles que defendem, aqueles que buscam a guerra santa onde no fim os inocentes serão as maiores vitimas de uma guerra que ninguém na verdade ganha em que os vitoriosos e os derrotados estão dentro de seus castelos e casas brancas enquanto os Josés os Joãos irão lutar e morrer, e as Marias não verão mais seus pais maridos e filhos mortos pela guerra, pela fome e pela doença que a guerra sempre traz, afinal os cavaleiros do apocalipse são 4.
Seis milhões, duzentos mil, realmente fazem a diferença para se definir o holocausto, a morte de pessoas, as tragédias orquestradas por um monstro, que comandava uma legião de pessoas que agiam como monstros e que mandava para a frente de batalha suas crianças, para morrer em seu nome?
Olhem vejam, abram seus olhos ninguém é herói aqui, são todos vitimas de um fascismo que corroeu o mundo, que usou como desculpa o erro da economia para usar o poder e retirar de seu caminho aqueles menos favorecidos enquanto do doutro lado a indústria armamentista aquecia a economia das grandes potencias, e as pessoas de bem morriam pela gloria do Reich.
Homens, mulheres, crianças, famílias inteiras, tentaram fugir dos monstros alemães, abandonaram seus lares apenas para morrer nos campos de caça, para morrer nas câmaras de gás, queimados ou simplesmente trabalhar de graça e escravizados na fabricação das armas que seriam utilizadas no massacre a seu povo.
Não esquecer, honrar suas memórias, honrar seus sacrifícios, sua luta pela sobrevivência, seu martírio, sua fé, os homens de pijamas listrados mortos durante a segunda grande guerra não devem ser esquecidos. Para que massacres como o acima não seja esquecido.
O holocausto Japones "Hiroshima e Nagasaki" e o fim da guerra.
Uma ameaça a paz uma solução que só traz dor, uma paz conquistada em cima de cadáveres radioativos, a morte luminosa sob o céu escarlate, o fim de uma guerra ao custo de uma geração inteira, não há heróis na grande guerra, há vitimas inocentes dos dois lados, os judeus e os japoneses que não estavam em guerra, aqueles oprimidos por seu próprio governo e conceito de honra, aqueles que morreram em Hiroshima e Nagasaki não eram os soldados, não eram os governantes do Japão, eram pessoas como os judeus acima também vitimas do holocausto, vitimas que mesmo após sobreviverem viram suas vidas estragadas pela radiação
É bobagem acreditar que o criador da bomba de hidrogênio, ou os pilotos dos bombardeiros sejam os culpados os senhores da guerra não combatem mandam combater, alinham as tropas e matam as crianças dos dois lados da moeda, quem menos perdeu foram eles os senhores da guerra que como disse Renato Russo, não gostavam de crianças.
Não se esqueçam jamais, caros cúmplices os mártires e os inocentes são os manipulados nos jogos de poder que só interessam a poucos, a vida humana é preciosa demais para ser perdida de forma tão irresponsável, pensar que a humanidade pode evoluir sem olhar o passado, sem aprender com os próprios erros já é um erro, acreditar que temos a resposta para os problemas da humanidade também o é, temos que pensar em acertar aos poucos e ir pouco a pouco construindo um futuro onde as imagens acima possam ser honradas, mas jamais esquecidas...
Abraços!