A vida é doce!
Estava visitando novamente o rock nacional e novamente parei em Lobão, acho demais a simplicidade com a qual ele atinge seu objetivo sem apelar para refrão de rima fácil, gosta de suas letras mais contemporâneas por este motivo, é um desafio à parte tentar captar o que ele quer dizer com suas letras que misturam paixões, fúrias e amores que remetem mais à vida real do que qualquer coisa, afinal seus cenários explorados são os mais diversos possíveis. Na letra que apresentarei a seguir não é diferente, lobão dá voz as angustias dos apaixonados que erram que exageram que perdem e que se arrependem enquanto o cotidiano prossegue a vida prossegue cheia de riquezas e misérias, e em meio a tragédias pessoais ela se arrasta para o arrependimento de coisas que você pode mudar e de coisas que não estão mais a seu controle, afinal a vida é doce, e sofrer na plenitude também faz parte da nossa passagem pelo mundo dos homens.
A vida é doce!
Com a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento no seu último vestígio, no território, da sua presença Impregnando tudo que Eu não posso, nem quero deixar que me abandone Não posso, nem quero deixar que me abandone Não posso, nem quero deixar que me abandone não!
Com a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento no seu último vestígio, no território, da sua presença Impregnando tudo que Eu não posso, nem quero deixar que me abandone Não posso, nem quero deixar que me abandone Não posso, nem quero deixar que me abandone não!
São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro No presente que tritura as sirenes que se atrasam pra salvar atropelados que morreram, que fugiam, que nasciam, que perderam, que viveram tão depressa, Tão depressa, tão depressa...
São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro No presente que tritura as sirenes que se atrasam pra salvar atropelados que morreram, que fugiam Que nasciam, que perderam, que viveram depressa, depressa demais!
A vida é doce, depressa demais.
A vida é doce, depressa demais.
A vida é doce, depressa demais.
E de repente o telefone toca e é você do outro lado me ligando, devolvendo minha insônia, minhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa mais brega que pousou na tua sopa. Me perdoa! daquela expressão pré-fabricada de tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem funciona!
E de repente o telefone toca e é você do outro lado me ligando, devolvendo minha insônia, minhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa mais brega que pousou na tua sopa. Me perdoa! daquela expressão pré-fabricada de tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem funciona
Me perdoa,
Me perdoa, a vida é doce,
Me perdoa, me perdoa, me perdoa...
São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro no presente que tritura as sirenes que se atrasam pra salvar atropelados que morreram, que fugiam que nasciam, que perderam, que viveram tão depressa, tão depressa!
São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro no presente que tritura as sirenes que se atrasam pra salvar atropelados que morreram, que fugiam que nasciam, que perderam, que viveram depressa, depressa de mais.
A vida é doce, depressa demais...
A vida é doce, depressa demais...
A vida é doce, depressa demais...
A vida é doce, depressa demais...
Para quem viu a versão do Acústico MTV, sentiu o peso da letra e a agressividade com que lobão a interpreta, mas não mostra muito, agora para quem a ouviu dentro do a vida é doce, sabe do que estou falando, do sentimento do amor da fúria da indignação da saudade e da dor que o autor consegue colocar na música na forma como ele canta e na forma como a musica é tocada, deixa o clima pesado e tenso, e ainda assim não dá vontade de parar de ouvir... para mim, uma das obras primas do Lobão sem Dúvida nenhuma!
A vida é doce!
Nenhum comentário foi encontrado.